Uma noite de tensão na Neo Química Arena
O Corinthians viveu uma noite de emoções fortes diante do América de Cali na Copa Sul-Americana. O empate em 1 a 1, no dia 6 de maio de 2025, parecia pouco para a expectativa da torcida, que compareceu em peso esperando uma vitória para embalar o time no Grupo C. Memphis Depay, o novo camisa 10 do Timão, brilhou logo no início com um golaço de fora da área, aproveitando um passe certeiro do Maycon. A torcida sequer teve tempo de assimilar o lance antes de já começar a cobrar mais intensidade.
A alegria corinthiana, porém, durou só até o início do segundo tempo. Mal o árbitro havia apitado para a etapa final, Sebastián Navarro apareceu livre na área e, de cabeça, deixou tudo igual com apenas 40 segundos. O cruzamento de Rafael Carrascal desmontou completamente a defesa do Corinthians, que até então vinha conseguindo controlar as investidas colombianas. O gol-relâmpago esfriou o ânimo dos donos da casa e mostrou que o América não estava disposto a facilitar.

Oportunidades desperdiçadas e pressão na tabela
Depois do gol de empate, o jogo pegou fogo. O Corinthians tentou pressionar. Yuri Alberto apareceu bem, mas parou em boas defesas do goleiro Jorge Soto, mostrando que a noite seria difícil para os atacantes corinthianos. Breno Bidon e Igor Coronado também tiveram suas chances, mas o setor ofensivo esbarrou na boa marcação dos colombianos. Do outro lado, o América ainda assustou com um chute de Vergara e uma bola na trave de Pestaña ainda no primeiro tempo, provando que a equipe estava longe de ser mera espectadora.
No fim das contas, o empate foi um balde de água fria nas pretensões do Corinthians. Agora, o clube se vê em terceiro lugar, com cinco pontos em quatro partidas disputadas, atrás do líder Huracán (sete pontos) e do próprio América de Cali (seis pontos). O cenário deixa o Timão de olho nos resultados dos rivais e sem margem para tropeços, já que só os dois primeiros de cada grupo avançam para a próxima fase da competição.
Os duelos finais do grupo prometem ser de tirar o fôlego. O equilíbrio é o destaque: ninguém conseguiu disparar e cada ponto passa a ser vital. Para o torcedor corinthiano, o alívio vai ter que esperar mais um pouco, já que a classificação para o mata-mata da Copa Sul-Americana, tão buscada neste ano, depende não apenas do próprio desempenho, mas também de, pelo menos, um tropeço dos adversários. A caminhada do Corinthians está longe de ser fácil, e cada partida agora vira uma final.
Escreva um comentário