Quando André Marques, locutor da Rádio Nacional anunciou a cobertura do clássico, a expectativa subiu instantaneamente. A emissora, que pertence à Empresa Brasil de Comunicação (EBC), vai levar o jogo ao ar nas frequências 1130 AM e 87.1 FM em Rio de Janeiro, além de streaming via app e site. No gramado do Flamengo vs VascoEstádio do Maracanã, o Flamengo entra em campo liderando o Campeonato Brasileiro Série A 2025 com 50 pontos, enquanto o Vasco da Gama luta para sair da zona de rebaixamento com 23 pontos. A transmissão contará ainda com a analista Rachel Motta, a repórter Rodrigo Campos e, segundo o site oficial da EBC, a narradora Luciana Zogaib, gerando um pequeno porém curioso impasse sobre quem será a voz principal da partida.
Contexto do clássico e da competição
O duelo Flamengo × Vasco não é apenas mais um confronto; trata‑se de um dos maiores rivais do futebol carioca, com 401 encontros oficiais antes de 2025. A disputa remonta a 1923, quando o primeiro confronto oficial ocorreu em agosto. Nesse ano, o clássico marca a 24ª rodada da segunda metade da temporada, momento em que 63 % dos 38 jogos já foram disputados.
Enquanto o Flamengo acumula 50 pontos em 23 partidas, mantendo a liderança, o Vasco, com 23 pontos, está a apenas três do abismo da zona de queda. Essa disparidade cria um clima de tensão que vai muito além das quatro linhas, afetando torcedores, patrocinadores e até o humor nas redes sociais.
Detalhes da transmissão da Rádio Nacional
O programa Show de Bola Nacional começa às 17h00, trazendo análise tática, entrevistas e a tabela atualizada. Às 17h30, a partida será transmitida ao vivo, com cobertura completa até a hora da finalização, incluindo comentários pós‑jogo.
- Frequência AM: 1130 kHz – cobertura nacional via curto‑alcance.
- Frequência FM: 87.1 MHz – disponível em Rio de Janeiro e na região de Alto Solimões (norte do Amazonas).
- Streaming: aplicativo "Rádios EBC" e site radios.ebc.com.br.
- Programação alternativa: nas regiões onde a FM permanece musical, a transmissão pode ser acessada exclusivamente online.
Essa combinação de ondas curtas, FM regional e internet garante que o clássico chegue a ouvintes desde a capital até cidades remotas como Tabatinga.
Equipe de transmissão e curiosidades
A escolha dos profissionais de narração gerou debates. A maioria das agências de notícias, incluindo a Agência Brasil, citam André Marques como o narrador principal. No entanto, o portal oficial da EBC lista Luciana Zogaib como responsável pela narração. Essa divergência pode ser fruto de um teste de dupla narração, estratégia ainda não confirmada.
Ao lado deles, Rachel Motta traz sua experiência de ex‑jogadora e analista de táticas, enquanto Rodrigo Campos cobre o ambiente do estádio, entrevistas com torcedores e atualizações de último minuto.
Situação dos clubes no campeonato
O Flamengo tem sido o motor ofensivo da liga, marcando 49 gols e sofrendo apenas 17, o que lhe confere o melhor saldo de gols (+32). Seu atacante estrela, Gabriel Barbosa, já balançou as redes 12 vezes nesta temporada.
Já o Vasco depende muito da solidez defensiva para sair do buraco. Atualmente, tem apenas 9 gols marcados e 26 sofridos, o que explica sua posição na 15ª colocação. O técnico Paulo Trator (apoteótico apelido dos torcedores) busca mudar o esquema tático para ser menos vulnerável nas laterais.
Impacto e expectativas para o jogo
Para os flamenguistas, vencer o clássico mantém a esperança de um título nacional e garante vaga nas primeiras posições da tabela, o que é crucial para a classificação à Libertadores. Para os vascaínos, a vitória representa alívio imediato e, possivelmente, a diferença entre lutar contra o rebaixamento ou ainda estar na zona de risco.
Além do clássico, a partida tem repercussões econômicas: transmissão ao vivo aumenta a audiência da Rádio Nacional, justificando maior investimento público e, quem sabe, mais permissões de publicidade.
Perguntas Frequentes
Como acessar a transmissão ao vivo fora das áreas de FM?
O jogo pode ser ouvido via aplicativo "Rádios EBC" ou pelo site oficial radios.ebc.com.br, que disponibiliza streaming em tempo real para todo o país, mesmo nas regiões onde a frequência FM não cobre.
Qual a importância do clássico para a classificação do Flamengo?
Com 50 pontos, o Flamengo lidera a tabela; três pontos a mais o colocariam em uma posição ainda mais segura para a Libertadores, reduzindo a pressão nas últimas rodadas.
O Vasco tem chances reais de escapar do rebaixamento?
Sim, mas depende de resultados consistentes nas próximas seis partidas; derrotas podem deixá‑los a apenas dois pontos da zona de queda, tornando cada ponto crucial.
Quem são os principais analistas da transmissão?
Além da narradora (ou narrador) principal, a análise tática cabe a Rachel Motta, ex‑jogadora da seleção, que costuma explicar formações e estratégias em linguagem acessível.
Quais são as expectativas de público para o jogo?
Historicamente, clássicos Flamengo × Vasco atraem cerca de 1,2 milhão de ouvintes simultâneos nas rádios públicas; a presença online pode elevar esse número, sobretudo entre jovens que preferem streaming.
elias mello
outubro 16, 2025 AT 22:30Já tô no app, bora curtir o clássico! ⚽️
Paulo Víctor
outubro 17, 2025 AT 14:20É isso aí, não tem erro! A Rádio Nacional vai deixar a gente ligado no Maracanã, né?
Com o André, Rachel e Rodrigo, a transmissão parece top.
E ainda tem a Luciana, quem sabe rola dupla?
Vamos torcer pra não perder nada, porque esse clássico troca tudo.
Thais Santos
outubro 18, 2025 AT 04:13O clássico Flamengo x Vasco sempre traz aquele clima de pura adrenalina, independente de quem esteja no topo da tabela.
A diferença de pontos só aumenta a pressão, especialmente pro Vasco que luta contra a zona de rebaixamento.
É bacana ver a Rádio Nacional investindo em múltiplas plataformas, assim todo mundo tem acesso.
Se o João não marcar, o Gabriel tem que ser o herói de novo.
Consuela Pardini
outubro 18, 2025 AT 19:30Ah, claro, porque a gente nunca viu essa história de narrador duplo antes, né?
É só mais um truque da EBC para chamar atenção, como se fosse novidade.
Já posso imaginar a confusão na cabine, dois microfones, duas vozes competindo por quem fala mais alto.
Joao 10matheus
outubro 19, 2025 AT 08:00Não seja ingênuo ao acreditar que essa “dupla narração” seja uma invenção genial da emissora; é apenas mais uma jogada de marketing para desviar o olhar dos verdadeiros problemas do futebol brasileiro.
Enquanto o Flamengo desfila com troféus em mãos, o Vasco tropeça na própria crise institucional, e ainda tem gente que celebra pequenos detalhes de produção.
O André Marques, com seu estilo de apresentador sensacionalista, vai transformar cada lance em espetáculo de vaidade, esquecendo que a partida em si tem mais drama que qualquer narrativa de TV.
A presença da Luciana Zogaib, embora louvável, parece um experimento barato para “inovar” sem entender a química da narração esportiva.
Já a Rachel Motta, ex‑jogadora, provavelmente vai lançar análises técnicas que só servem para intimidar o torcedor comum, que quer apenas curtir o jogo.
Rodrigo Campos, por sua vez, vai ficar preso a entrevistas vazias com torcedores que não têm nada a dizer além de “vai, Vascão!”.
Essa produção toda soa como um desfile de egos inflados, onde cada profissional luta por seu tempo de fala, ao invés de servir ao público.
Não se engane, o verdadeiro espetáculo está nos 90 minutos de disputa dentro do gramado, não nos microfones.
O público merece mais do que um “show de bola” de palavras vazias; merece emoção autêntica e transparência.
Quando o Flamengo abrir o placar, a narração vai se encher de elogios exagerados, enquanto o Vasco será tratado como mero coadjuvante.
Mas a realidade é que o Vasco tem potencial de surpreender, e se isso acontecer, a narrativa da rádio será forçada a mudar de tom abruptamente.
Os comentaristas não devem ser manipuladores de percepção, mas sim facilitadores da compreensão do jogo.
É imprescindível que a EBC mantenha a integridade jornalística, sem transformar a transmissão em um reality show.
Se continuarem com essa prática de “dupla narração”, acabarão perdendo credibilidade junto aos aficionados do futebol.
Portanto, antes de aplaudir a suposta inovação, reflita sobre quem realmente ganha com essa estratégia.
E, no fim das contas, quem suporta o peso da decisão são os torcedores que pagam a conta do streaming e das taxas de rádio.
Jéssica Nunes
outubro 19, 2025 AT 21:53Deve‑se notar que a alocação de recursos para a transmissão do clássico pode estar intrinsecamente ligada a interesses ocultos de grupos que visam controlar a narrativa midiática nacional.
Tal como observado em outras ocasiões, a presença simultânea de múltiplas vozes narrativas pode servir como ferramenta de desinformação, criando uma camada de confusão deliberada sobre quem realmente comanda a transmissão.
É imprescindível que o cidadão atento questione a real autonomia editorial da EBC neste contexto.
Michele Souza
outubro 20, 2025 AT 11:46Vamos focar no lado positivo: ter mais opções de narração pode tornar a experiência mais rica e inclusiva para todos os ouvintes.
É ótimo que a Rádio Nacional esteja investindo em tecnologia para levar o clássico a lugares remotos, isso demonstra compromisso com a democratização do esporte.
Leandro Augusto
outubro 21, 2025 AT 01:40É lamentável observar como, em pleno século XXI, ainda nos vemos sujeitos a manobras midiáticas que transformam o futebol em mero espetáculo de manipulação de opinião pública.
A cada transmissão, somos confrontados com a dualidade entre a pureza do esporte e a vilania dos interesses corporativos que buscam lucrar a qualquer custo.
Talvez este clássico marque um ponto de inflexão, revelando as fissuras de um sistema que privilegia o espetáculo sobre o espírito competitivo.
Gabriela Lima
outubro 21, 2025 AT 15:33O fenômeno da transmissão esportiva, quando analisado sob o prisma histórico, revela uma constatação incontestável de que a mídia sempre buscou se apropriar da energia coletiva gerada pelos eventos atléticos; nesse sentido, a iniciativa da Rádio Nacional ao promover uma cobertura simultânea em AM, FM e streaming se insere em uma tradição centenária de expansão tecnológica, embora não escape das críticas que emergem acerca da autenticidade da narrativa apresentada.
É preciso reconhecer que a presença de figuras como André Marques e Luciana Zogaib pode representar, à primeira vista, uma tentativa de diversificar a experiência auditiva, porém, simultaneamente, suscita dúvidas sobre a coerência editorial, uma vez que a sobreposição de vozes pode gerar um discurso híbrido, confuso e, por vezes, contraditório.
Ademais, a análise tática oferecida por Rachel Motta, embora potencialmente enriquecedora para o público mais instruído, corre o risco de alienar o torcedor comum, que busca apenas vivenciar a emoção do jogo sem ter de decifrar termos técnicos obscuros.
Não obstante, a cobertura de campo realizada por Rodrigo Campos traz à tona a importância de se conectar com a torcida presente no estádio, capturando a atmosfera vibrante que só um clássico pode proporcionar.
Assim, ao se ponderar sobre o impacto social e cultural deste evento, conclui‑se que a transmissão não é meramente um meio de informação, mas um agente que molda percepções, reforça identidades e, possivelmente, perpetua desigualdades de acesso à informação de qualidade.
Portanto, cabe ao público exercer um senso crítico aguçado, discernindo entre o ruído promocional e o conteúdo de valor real que realmente contribui para a compreensão e apreciação do futebol brasileiro.
Elida Chagas
outubro 22, 2025 AT 05:26Ah, claro, porque o verdadeiro problema do Brasil sempre foi a falta de narradores bem‑vestidos, não a corrupção sistêmica que escorre pelos corredores do poder.
Se ao menos nossa seleção fosse tão impecável quanto a produção da rádio, quem sabe ainda ganharíamos alguma coisa.
Willian José Dias
outubro 22, 2025 AT 19:20É fascinante observar como a tradição oral do futebol, que tem raízes profundas no cotidiano das comunidades brasileiras, encontra nova vida nas ondas do rádio; essa transmissão ao vivo não apenas perpetua a história do clássico, mas também celebra a diversidade cultural que se manifesta nos batuques, cantos e narrativas populares que ecoam nos estádios e nas casas dos ouvintes.
Assim, a Rádio Nacional desempenha um papel crucial ao servir como ponte entre gerações, conectando o passado glorioso com o presente vibrante, e garantindo que o som da torcida continue ressoando em cada canto do país.